A capacitação teve como público alvo os médicos e enfermeiros que atuam diretamente com o pré-natal, parto e exame físico do recém-nascido.

O Evento foi organizado pelo NEAPRI e conduzido pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde no dia 30 de novembro de 2022, com objetivo de fortalecer a notificação de casos, subsidiar a organização da atenção a estas crianças, considerando tanto intervenções precoces quanto a reabilitação e  reduzir a mortalidade.

As anomalias congênitas constituem um grupo de alterações estruturais ou funcionais que ocorrem durante a vida intrauterina e podem ser diagnosticadas no pré-natal ou durante ou após o nascimento.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, estima-se que, globalmente, cerca de 3-6% dos recém-nascidos apresentam algum tipo de anomalia congênita. No Brasil, de acordo com dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), em torno de 25 mil casos de anomalias são registrados no país, o que representa menos de 1% dos nascidos vivos.

De acordo com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), as anomalias congênitas representam a segunda principal causa de mortalidade infantil no Brasil e a terceira causa no Espirito Santo.